A Copa Libertadores da América, ou simplesmente Libertadores, é o campeonato de futebol de clubes mais prestigiado da América do Sul e, hoje, já faz parte da história do futebol mundial.
Criada em 1960 pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), a Libertadores tem este nome em homenagem aos líderes revolucionários da América Latina que lutaram pela independência do continente, como Simón Bolívar, José de San Martín, entre outros. Peñarol campeão da Copa dos Campeões da América, em 1960, a primeira Copa Libertadores da História. (Divulgação: Internet).
História da Libertadores: as primeiras décadas
A história da Libertadores começa na segunda metade do século XX. Sua primeira edição foi realizada em 1960, inspirada pela Copa dos Campeões da Europa. Apenas campeões nacionais participaram, e a competição tinha um formato mais simples em comparação com o que vemos hoje. Inclusive, nesta época a Copa Libertadores tinha outro nome e era conhecida como Copa dos Campeões da América.
No final da década de 60, a Copa Libertadores ganhou ainda mais relevância, mas também foi marcada por jogos duros e disputas acirradas. Naquela época, o campeão da Libertadores enfrentava o vencedor da Liga dos Campeões da UEFA na Copa Intercontinental, o que aumentava ainda mais a rivalidade entre os continentes.
Com o tempo, a competição começou a aumentar a quantidade de times participantes. No entanto, os clubes da Argentina, do Brasil e do Uruguai sempre estiveram na frente com mais títulos. O Independiente da Argentina, por exemplo, dominou a década de 70, conquistando a Libertadores quatro vezes consecutivas entre 1972 e 1975, sendo até hoje o maior vencedor do torneio, com sete títulos.
O Brasil também tem sua fatia importante na história da Libertadores. Até hoje, marcos históricos da competição, em seus primeiros anos, são as conquistas do Flamengo em 1981 e do Grêmio em 1983, que consolidaram os clubes brasileiros no cenário continental.
Grêmio vence o Peñarol na final da Copa Libertadores em 1983. (Divulgação: Internet).
Nos anos 90, a Libertadores passou por reformas. A competição começou a incluir times que não eram apenas campeões de seus países, o que permitiu maior participação e aumentou a competitividade. Durante esse período, clubes como São Paulo, River Plate e Vélez Sarsfield deixaram sua marca.
Os clubes brasileiros tiveram grande destaque na década de 90, especialmente o São Paulo, que venceu o torneio em 1992 e 1993, e o Palmeiras, campeão em 1999. A competição também começou a ganhar mais visibilidade internacional e a ser transmitida em mais países.
Libertadores nos anos 2000: rumo à Glória Eterna
A partir dos anos 2000, a Libertadores se consolidou como um torneio globalmente respeitado. A competição ganhou maior visibilidade internacional com a transmissão para mais países e a presença de jogadores de destaque que, após brilharem na Libertadores, se transferiam para clubes da Europa.
Clubes como Boca Juniors (campeão em 2000, 2001, 2003 e 2007), Internacional, Corinthians, Atlético Mineiro e River Plate marcaram essa fase da Libertadores com campanhas memoráveis. O Boca Juniors foi um dos destaques desse período, com suas inúmeras conquistas e entrando de uma vez por todas para a história da Libertadores.
Em 2009, a CONMEBOL decidiu criar uma versão do torneio dedicada exclusivamente ao futebol feminino, em resposta ao crescimento e à popularização do esporte na América do Sul e no mundo. A Copa Libertadores feminina segue os mesmos moldes da competição nos moldes da competição masculina, reunindo as melhores equipes femininas de cada país sul-americano.
Em 2017, a CONMEBOL fez uma grande reforma na competição. A Libertadores passou a ter um calendário anual, semelhante às ligas europeias. Anteriormente, o torneio era disputado durante o primeiro semestre do ano. Além disso, a final passou a ser disputada em jogo único, em uma cidade sede previamente definida, a partir de 2019.
Os clubes brasileiros continuaram a ter forte presença na competição, com o Flamengo conquistando seu segundo título em 2019, e novamente em 2022. O Palmeiras venceu a Libertadores em 2020 e 2021, tornando-se um dos clubes mais dominantes da década.
Vale lembrar que, nos últimos anos, a expressão "Glória Eterna" foi associada à Copa Libertadores da América. Além de representar toda a grandeza do título, a expressão foi adotada como slogan oficial pela CONMEBOL nas campanhas de marketing para promover a competição, reforçando a ideia de que conquistar a Libertadores é alcançar algo que vai além do simples título, representando a imortalidade esportiva e cravando o nome do clube na história do futebol.
Curiosidades da história da Libertadores
O clube uruguaio Peñarol foi o primeiro campeão da Libertadores, vencendo o Olimpia, do Paraguai, na final.
A taça Libertadores da América tem 10 quilos e quase 1 m de altura.
O gol mais rápido da história da Libertadores foi marcado em 1976 por Félix Suárez, do Alianza Lima, do Peru, em apenas 6 segundos.
O maior artilheiro da história da Libertadores é o equatoriano Alberto Spencer, que marcou 54 gols ao longo de sua participação no torneio jogando pelo Peñarol (Uruguai) e Barcelona de Guayaquil (Equador).
A final com o maior público da história da Libertadores aconteceu no Maracanã, em 1963, quando o Santos de Pelé venceu o Boca Juniors. Estima-se que 120.000 pessoas estiveram presentes para assistir ao jogo decisivo.
A maior goleada da história da Libertadores foi a vitória do Peñarol sobre o Valencia, da Venezuela, por 11-2, em 1970. O time uruguaio teve uma campanha avassaladora neste ano, mas não chegou ao título.
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